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MORTALIDADE DAS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL, por Ariane da Silva Barros, Arislaine da Silva Barros e Simone Barbosa

17:29 Academia Gestão Empresarial

RESUMO:

As micros e pequenas empresas movimentam grande parte das economias nacionais, entretanto muitas delas não alcançam o sucesso desejado, fechando as portas nos primeiros anos de vida. O principal motivo dessa mortalidade é principalmente a falta de experiência dos empresários, que são donos de negocio e não administradores.

INTRODUÇÃO:
As chamadas empresas nascentes, ou seja, aquelas que são novas no mercado sempre encontram dificuldades em se firmarem como grandes empreendimentos: seja pelo desconhecimento dos processos burocráticos do setor e até a falta de experiência em lidar com clientes e aspectos técnicos dos produtos ou serviços ofertados. Empresas nascentes tendem a serem pequenas, carregando consigo as dificuldades nas negociações diante aos concorrentes já consolidados nos mercados. As dificuldades encontradas pelos empreendedores de possuir seus espaços no mundo dos negócios é considerada uma desvantagem da juventude, resultando no fechamento de diversas empresas nos seus primeiros anos de vida.
Surge assim o interesse de entender quais fatores condicionam o fechamento das empresas entrantes de mercado, e quais meios devem se adotar para que se alcance a sobrevivência dessas empresas.

1- PROCESSO DE CRIAÇÃO DAS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS.
Simone Barbosa Magalhães1

A maior parte dos empreendimentos surgidos no Brasil entre micros e pequenas empresas, basicamente derivam: da oportunidade de colocar em pratica algum conhecimento técnico de determinado produto; do interesse em se conquistar uma independência financeira, se tornando o próprio patrão; e como uma única alternativa diante do desemprego.
De acordo com o SEBRAE (2005)2, as empresas podem ser classificadas:
- Microempresa: na indústria, até 19 pessoas ocupadas; no comércio e serviços, até 09 pessoas ocupadas;
- Pequena empresa: na indústria, de 20 a 99 pessoas ocupadas; no comércio e serviços, de 10 a 49 pessoas ocupadas;
- Média empresa: na indústria, de 100 a 499 pessoas ocupadas; no comércio e serviços, de 50 a 99 pessoas ocupadas;
- Grande empresa: na indústria, acima de 500 pessoas ocupadas; no comércio e serviços, acima de 100 pessoas ocupadas.
Legalmente constituir uma empresa é relativamente um processo simples, uma vez que ao possuir todos os documentos exigidos pela constituição, o empresário esta livre para exercer suas funções. Entretanto só estar legalmente correto não é sinônimo de sucesso do empreendimento, e é neste contesto que muitas empresas acabam “fechando as portas” nos primeiros anos de existência.
As micros e pequenas empresas têm dificuldade de alcançar metas, tecnológicas, mercadológicas, econômicas, culturais e ambientais, apresentando assim baixo nível de gestão empresarial, gestão informal e principalmente escassez de recursos. Aliado a isso, teorias contemporâneas, estudos afirmam a extinção dessas pequenas empresas devido ao forçado crescimento em escala.. A inovação, por vezes, pode ser o melhor caminho para que as MPEs sobrevivam à dinâmica do mercado.
As micro e pequenas empresas assumem características próprias de gestão, competitividade e inserção no mercado, esta seção se dedica a discutir algumas dessas características para aprofundamento de sua análise. Segundo Gonçalves (1994) em países como o Brasil onde há alto desequilíbrio regional, micro e pequenas empresas podem apresentar um importante papel para a descentralização industrial.
As micros e pequenas empresas surgem com uma condição alternativa de empregos para a população, sendo formal ou informal, sendo para uma grande parcela de força excedente, com qualificação ou sem.
Segundo informado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, as micros e pequenas empresas normalmente não sobrevivem devido:
i. Baixo volume de capital empregado;
ii. Altas taxas de natalidade e mortalidade;
iii. Presença significativa de proprietários, sócios e funcionários com laços familiares;
iv. Grande centralização do poder decisório;
v. Não distinção da pessoa física do proprietário com a pessoa jurídica, inclusive em balanços contábeis;
vi. Registros contábeis pouco adequados;
vii. Contratação direta de mão-de-obra;
viii. Baixo nível de terceirização;
ix. Baixo emprego de tecnologias sofisticadas;
x. Baixo investimento em inovação tecnológica;
xi. Dificuldade de acesso a financiamento de capital de giro;
xii. Dificuldade de definição dos custos fixos;
xiii. Alto índice de sonegação fiscal;
xiv. Contratação direta de mão-de-obra;
xv. Utilização intensa de mão-de-obra não qualificada ou sem qualificação.
Para tanto, a adoção de processos inovativos nas MPEs vem a ser a solução para suas fragilidades, pois permitem aumentar a lucratividade, consolidar a competitividade e com isso, promover a sobrevivência sustentável.
No Brasil, as MPEs enfrentam dificuldades adversas, pois a falta de políticas de fomento aos seus desenvolvimentos e o ineficiente apoio das instituições voltadas a estas empresas têm alargado suas fragilidades. No país, os resultados da PINTEC 2003, demonstraram não ter havido grandes alterações na composição das MPEs inovadoras. Conclui-se, a partir da PINTEC 2003, que as MPEs em sua maioria tem apenas uma unidade produtiva, as inovações são predominantemente dentro da empresa e geralmente no produto. As ações coordenadas para o desenvolvimento de novos produtos e processos é uma vantagem para poucas MPEs e o caráter imitativo permanece predominante nas MPEs e isto se justifica pelos altos custos em P&D.
Contudo, mesmo com essas ações que tendem promover as MPEs, se revela a necessidade de políticas favoráveis às essas empresas, pois são de primordial importância à economia do país, por empregarem uma parcela significativa de mão-de-obra e por estarem em número abundante, não se tornando invisíveis à macroeconomia brasileira.
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1 Aluna do 7° período do curso de Adminstração de Empresas (Faculdades Integradas de Cataguases).


2 Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas.
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2- MICRO E PEQUENAS EMPRESAS X CONTABILIDADE
Ariane da Silva Barros3
A maior parte das micros e pequenas empresas possui sua parte tributaria terceirizada, ou seja, nos diversos escritórios de contabilidade existentes. Para Cláudio Raza (2006)4; “a função de um contador não se limita apenas em calcular impostos, o contador deve contribuir com todas as áreas da empresa com o objetivo de oferecer ao empresário as ferramentas necessárias para a preservação do seu patrimônio e a gestão dos negócios. Ele deve ter informações que lhe ofereça condições para avaliar o desempenho e os resultados da empresa, não só da apuração dos resultados mensais, mas de que maneira ele foi alcançado. Entretanto raras vezes esses conceitos são alcançados, ocasionando em um dilema entre contabilidade e empresário, que muitas vezes é fato desencadeador para a falência das empresas”.
Os escritórios alegam que gostariam de realizar uma contabilidade compatível com a realidade das empresas, mas muitas vezes se vêem presos as únicas notas fiscais que tem acesso. As empresas por outro lado depositam todas as reclamações nos sistemas tributários a eles enquadrados. È impossível um contador afirmar de determinada empresa obteve lucro no final de um período, por exemplo, se ele não teve acesso real a todas as compras e vendas do estabelecimento, no sistema contábil o caixa da empresa pode estar positivo, mas na realidade ela pode não possui tal saldo. È comum escutar dos empresários que é impossível se manterem sem a sonegação de impostos, mas a maioria dessas empresas de um modo ou do outro sempre estão devendo tributos, mesmo que esses sejam baixos, e ficam impossibilitados de usufruírem dos subsídios governamentais e mais cedo ou mais tarde teram seus negócios falidos.
O não saber administrar de modo geral e negativo para qualquer novo empreendedor, mais não entender o quê e o porquê se paga impostos pode ser fatal nos primeiros meses de vida da empresa. Os empresários até admitem ter conhecimento de que os impostos devem fazer parte dos custos das mercadorias ou serviços oferecidos, mais não sabem como fazer esses cálculos, e conseqüentemente não fazem ou fazem de maneira errada. Perdidos em seus impostos, os pequenos empresários não conseguem entender porque suas empresas vendem, mas nunca estão com dinheiro sobrando. Um exemplo muito comum onde às empresas acabam pagando muito mais pelas mercadorias considerando os impostos, ocorre em Minas Gerais. Dentro de estado de MG a alíquota para compras é de 18%, já em São Paulo, por exemplo, são 12%, quando uma empresa de MG faz compra de determinado produto em SP ela é obrigada a pagar o diferencial de alíquota (18%-12%=6%), ou seja, pagar além, de outros impostos e o valor da compra, 6% em cima do valor das mercadorias, pois em SP já foi recolhido 12% que é a alíquota deles, mais em MG que é 18% ainda faltam 6%. Se a mesma mercadoria fosse adquirida dentro do estado de MG a diferença de alíquota não será recolhida. Às vezes os produtos internos de MG podem ate serem mais caros, mais compensaria adquiri-lo, uma vez que a diferença a ser paga pode ser maior. Esse é só um exemplo de vários outros onde atitudes que não custam valor algum podem ser validas para a sobrevivência da empresa, só é necessário realizar cálculos antes das decisões diárias.
A maioria dos empresários ainda não conseguem analisar algumas situações, como essa exposta e acabam tendo prejuízo na compra e conseqüentemente não conseguem um preço compatível com os concorrentes.
Outro fator bastante conturbador é a mistura entre as pessoas jurídicas e físicas, o pequeno empresário dificilmente consegue separar o jurídico do físico, se perdendo em suas finanças. Bob Wollhein (2009)5; acredita que o pequeno empreendedor nunca acredita na separação entre jurídico e físico, para eles o sonho do empreendimento não é da empresa e sim pessoal.
E mais uma vez o contador se vê fora das realidades da empresa, pois como se explicar, por exemplo, um CNPJ esta fazendo compras de uso pessoal da família do empresário. Essa confusão entre personalidades acaba fazendo com que os empresários se confundam com os lucros e desperdícios de seus negócios, o ideal é que cada sócio tenha uma retira mensal dos lucros da empresa e que esse valor fixado só cresça com juntamente com o crescimento da empresa, principalmente para não gerar conflitos entres os sócios, fator crucial para distratos sociais e conseqüentemente fechamento da empresa.Os contadores terceirizados podem fazer mais pelas micros e pequenas empresas, entretanto tais empresas precisam se manterem corretas, para que os balanços apurados sejam baseados em realidade.
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3 Aluna do 7° período do curso de Adminstração de Empresas (Faculdades Integradas de Cataguases).


4 Administrador de Empresas, Economista, Contador. Instrutor de cursos do CIESP-SP.


5 Consultor empresarial, Contador e colunista do site http://www.uol.com.br/.
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3 - FATORES CONDICIONANTES PARA A MORTALIDADE DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Arislaine da Silva Barros6
O lado bom de termos uma grande participação das Micro e Pequenas Empresas no desempenho da economia nacional contrasta com a alta taxa de mortalidade dessas empresas, sendo que - das empresas que iniciam suas atividades - basicamente 70% delas não completam o 2º ano de existência. É verdade também que essa taxa de mortalidade vai se reduzindo a cada ano de sobrevivência completado pela empresa. No entanto, os problemas enfrentados por elas permanecem durante o período em que continuam operando.
Segundo João Braz(2005)7; “ No Brasil, de acordo com pesquisa realizada em São Paulo pelo Sebrae/SP, os principais fatores que influenciam a abertura de micros e pequenas empresas são o sonho de ter o próprio negocio, ou seja, a independência funcional (34%), a oportunidade de colocar em prática todo o conhecimento técnico sobre determinado produto ou serviço (11%), a única alternativa diante do quadro de desemprego (6%), exigência dos clientes e fornecedores (6%), ter recursos financeiros sobrando (4%) estavam insatisfeitos no seu emprego (2%) e outras razões (9%)”.
“Esses altos índices de mortalidade empresarial (fechamento de empresas) representam um grande desperdício de esforços e recursos de toda sociedade, pois acabam não produzindo o retorno esperado por seus investidores.”
O primeiro fator de encerramento da empresa, segundo o Sebrae/SP, é muito comum e acontece com freqüência, pois os empresários não tem o hábito de planejar e estabelecer metas para serem atingidas. Além disso, não dedicam tempo para um levantamento de dados referentes aos aspectos constituintes da empresa, por falta de preparo técnico do empreendedor ou mesmo por falta de estrutura da empresa para comportar os produtos ou serviços.
Dentre os principais riscos e problemas enfrentados, podemos destacar: a falta de um plano de negócios devidamente ajustados à realidade do mercado; falta de avaliação das necessidades a serem atendidas para operacionalização das metas estabelecidas; falta de acompanhamento de resultados obtidos e revisão dos processos executados; falta de capacidade para gerenciar as diversas áreas (finanças, contabilidade, compras, vendas, estoques, marketing, recursos humanos, etc.) que envolvem as tomadas de decisão de qualquer empreendimento; falta de perseverança para negócios viáveis; falta de capacidade para lidar com as adversidades e falta de capacidade para adaptar-se e/ou aproveitar as oportunidades que o mercado exige e/ou oferece.
INCUBADORAS E O FIM DA MORTALIDADE DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Segundo Joel de Sant´Anna Braga (2008)8 ; dentro da biologia há um significado muito pertinente para a palavra incubadora dentro do sentido empresarial que tal vocábulo adquiriu atualmente. Consta lá o seguinte: “Processo de laboratório, por meio do qual se cultivam microorganismos com o fim de estudar-lhes ou facilitar-lhes o desenvolvimento.” A incubadora de empresas possui também esse propósito de facilitar o desenvolvimento das micro e pequenas empresas, e isso é materializado com o oferecimento de assessoria técnica e empresarial no sentido de proporcionar-lhes desenvolvimento e aprimoramento em seus produtos e serviços oferecidos no mercado. Na esteira desses benefícios, vêm à geração de emprego e renda.
A primeira experiência de incubação de empresas se deu 1938 nos Estados Unidos. Vem dessa um nome empresarial muito conhecido no mundo global: HP, cada letra representando um nome dos dois estudantes americanos: Hewlett e Packard. Na década de 70, o elevado nível de desemprego nos Estados Unidos e Europa, ocasionado pela recessão da economia mundial, resultante da crise do petróleo, fez com que o modelo de incubação se consolidasse em tais países. No Brasil, as incubadoras tiveram início na década de 1980. O alto índice de mortalidade de micro e pequenas empresas ocorrido anos atrás é resultante da falta de conscientização por parte dos empresários em relação à importância das incubadoras de empresas. Muitos, espremidos por apuros financeiros, montando seus negócios conforme as ações ordenadas por sua emoção, sem dar importância ao planejamento, sem buscar informações sobre o seu segmento de atuação. Com a inobservância desses fatos, os micros e pequenos empresários estão fadados ao insucesso dos seus empreendimentos. A eficiência das incubadoras pode ser comprovada na observação do aumento do número delas no Brasil no transcorrer dos anos: em 2002 havia 183 delas, esse número mudou para 297 em 2005, já em 2008 a quantidade saltou para 400. Assim mais de 6.300 empresas são articuladas por essas incubadoras, e junto a isso a geração de mais 33 mil postos de trabalho altamente qualificados. Esse resultado positivo é decorrente da capacitação que as incubadoras proporcionam aos empresários, depois de um rigoroso processo por que passam, visando sobretudo à busca das características empreendedoras de cada um. Pesam nesse êxito também o sistema de tributação Simples, o estatuto das Micro e Pequenas Empresas bem como os programas de recuperação fiscal.
No início de outubro/2009, realizou-se em Goiânia o VI Encontro Regional de Incubadoras do Centro-Oeste (Erinco). O evento teve como objetivo promover a integração, a troca de experiências entre incubadoras de empresas, entre profissionais e instituições com interesse de atuar no setor. No respectivo encontro foram apresentados novos mecanismos para o desenvolvimento e a sustentabilidade das incubadoras bem como as dificuldades enfrentadas e as possíveis soluções. O VI Erinco teve como principais elementos geradores do evento a expansão do movimento de incubadoras na Região Centro-Oeste e as estratégias para se alcançar o mercado interno e externo.
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6 Aluna do 7° período do curso de Adminstração de Empresas (Faculdades Integradas de Cataguases).


7 Bacharel em Ciências Contábeis, especialista em Planejamento Tributário e mestrando em Gestão de Negócios pela UFSC.


8 membro da Academia Goianiense de Letras Jornal Diário da Manhã, Editoria Opinião, 25/06/09.


CONCLUSÃO:
A sobrevivência das micros e pequenas empresas é de grande importância para o desenvolvimento econômico e social do país, pois a quantidade de empregos mantidos e o faturamento em reais obtidos por essas empresas representam valores significantes para a nossa economia.
Muitos são os motivos que levam a mortalidade das empresas sendo o que o mais se destaca é a inexperiência administrativas dos empresários, que acabam sendo donos de negocio e não empreendedores. Resnik (1990, P.211)9 afirma que a boa gestão, definida como a capacidade de entender, dirigir e controlar a empresa é responsável pelo sucesso da pequena empresa.
Os principais motivos que levam as empresas a encerrarem suas atividades são a estagnação da economia, a concorrência acirrada, a falta de planejamento de marketing, o despreparo dos lojistas para enfrentar desafios, como, por exemplo, identificar o mal que aflige sua empresa. Por outro lado, muitos deles, ao serem bem sucedidos, confundem o caixa da empresa com seu próprio bolso. Assim, e em função disso, é possível constatar a necessidade de organização e planejamento na empresa.
Em função desses apontamentos, tudo indica que o que leva essas empresas sobreviverem a essas dificuldades são os programas de apoio, como o do Serviço Brasileiro de Apoio à Microempresa, que trabalha organizando pesquisas, cursos de capacitação e eventos estimulantes para a classe de empreendimentos de pequeno porte.
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9 Autor de “A Bíblia de Pequena Empresa”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Manual de implantação de incubadoras de empresas – Pacti. São Paulo: Sebrae/SP, 2004.
. Acesso em: 22 maio 2004.
RESNIK, Paul. A Bíblia da pequena empresa. Tradução por: Maria Claudia Oliveira Santos;revisão técnica Heitor Jose Pereira. São Paulo: McGraw – Hill, Makron Books, 1990.
SEBRAE. Por que implantar micros e pequenas empresas. São Paulo: Sebrae/SP, 2004.
. Acesso em: 22 de novembro de 2009.
SILVA, João Braz. . Acesso em : 22 de novembro de 2009.
WOLLHEIN, Bob. .Acesso em:21 de novembro de 2009.